O espectro do mundo é onde termina a dor. Onde o sol guarda a luz que nos embala a continuidade dos abraços. Onde só o sorriso cede. Sem amargura. E de todas as travessias, esta única: ao poente que vingará novo dia... Obrigada, Universo.
Conversasnadafiadas
Wednesday, December 07, 2016
Wednesday, November 25, 2015
Quando se é...
Quando se é...
Hoje pouco importa se é sábado,
dia de trabalho ou não-dia...porque é o dia em que me des-cubro. É o dia em que
o universo silencia os anseios e me dá a acertada clemência da só-vida. E do
que mais se precisa? A lembrança de um sorriso, o amor num passe de mágica. Os
dedos entrelaçados para o sempre da memória. O tempo parado. E sempre a se
mover... Os riscos tomados. Acertados. Quitadas as dívidas de todos os afetos.
Reencontros. Novos encontros. Mistérios. Aprendizado. Dos mais profundos.
Destes que fazem o inconsciente tremer de alegria, sem entender, porque o
inconsciente nunca entende. E eu quero mais. Mas, me contento com o tempo-que-só-é-sendo-para-ser, porque ao longo
dos anos, aprendi a pacientar isso do tempo porvir. Não pode
haver nada melhor. É tudo somente o tempo sem tempo. O tempo do sábado, domingo
ou qualquer dia em que se ouve o coração e o corpo a viver...
Monday, August 24, 2015
Em homenagem ao João Rasteiro:
De todos os sentidos, o melhor é não o ter, o melhor é se saber sem sentido:
Respirar é. Respirar sem receio. Sem tempo. Só. Respir-e-ar. Apenas. Sem intento, suicídio do mundo. Respirar para crescer sem minguar. Respir-ar-t. Re-x. Publica. Sem. (comandos. ou. tropeços.). Depois, é. Com (ou, sem) a Hélia. O Hélio é que sim. Correia ou Corrente(s). D´Escrita ou Não. (des)importa. porque a magia de tudo está em não ter magia alguma, ou da magia nenhuma, sempre, alguma magia chamada ESPERANÇA. EXPOENTE. EU-SEM-MIM.
De todos os sentidos, o melhor é não o ter, o melhor é se saber sem sentido:
Respirar é. Respirar sem receio. Sem tempo. Só. Respir-e-ar. Apenas. Sem intento, suicídio do mundo. Respirar para crescer sem minguar. Respir-ar-t. Re-x. Publica. Sem. (comandos. ou. tropeços.). Depois, é. Com (ou, sem) a Hélia. O Hélio é que sim. Correia ou Corrente(s). D´Escrita ou Não. (des)importa. porque a magia de tudo está em não ter magia alguma, ou da magia nenhuma, sempre, alguma magia chamada ESPERANÇA. EXPOENTE. EU-SEM-MIM.
Monday, June 08, 2015
Wednesday, December 17, 2014
Do frio no verão
Hoje o verão tem rosto de primavera, braços de
inverno e tempo de outono, como os rostos que se foram, os amigos que partiram
e os anos que cabem na memória. Ainda assim, hoje não é inverno. Hoje é apenas
um dia de sombra da chuva que o verão permite, para que haja colheita, para que
haja semeadura...
Thursday, September 04, 2014
Depois das cerejas
Dos
desejos e das cerejas o hálito de quem procura caminhos de estradas em
palmeiras, sem cerejas. O hábito de desejar o que não. O que só sim. O que é sempre tinta em tela da história. O hálito azedo do não-descanso: o bolo sem cereja, a cereja distante
e o desejo, sempre.
Friday, July 25, 2014
Para quando falharem os verões...
Para quando todas as auroras se desfizerem em primaveras-tortas, para quando todos os outonos jamais tiverem qualquer possibilidade de verão, verse o pranto em riso, acenda todas as velas na chuva, caminhe descalça/o em terreno baldio e cheio de ervas, abrace os nós com que o Universo te presenteia, corra nu(a) em pleno frio do sul no mês de julho, descasque todas as batatas ao som da fúria de um hard rock, elabore o tempo do silêncio que perdeste. Sentirás que nada te falta, a não ser o teu próprio eu de quem te distanciaste. Olha a tua volta, (des)regula os passos, transpira o que já deixaste de ser há muito, isso do aqui e do ontem. Do agora e adiante. Hoje, sem remorsos...
Subscribe to:
Posts (Atom)