Tuesday, November 26, 2013

A tarde caindo no encontro da noite chegando, em Pato Branco...

O espetáculo da vida é o sol a se esconder horizonte afora e a linha do horizonte, cor de rosa-meio-alaranjado-feito dia de glória, após tormenta de ferida exposta. e as nuvens se aconchegando em quase-rebuliço, mas as ondas do céu são aves e som-claras. Esquecem as mágoas e perpassam tempestades. As araucárias encobrem pássaros e patos de que perdemos vista. E depois vêm sempre os sonhos das dashas...
Agora sai o sol saltetante
sorrindo sereno
 sem vírgulas sonolentas

 servindo sereias.

Sunday, November 10, 2013

Hoje bastava-me estar só. bastava-me ser eu mesma. bastavam-me os raios do sol pelas frestas da persiana. sol em demasia. bastavam-me as folhas farfalhando em quase silêncio. bastava-me esta pouca voz. bastava-me toda a solidão diária. bastava-me o acaso. apreciado. bastava-me o que não sou, sempre, . bastava-me o que me basta. mas hoje é outro dia que não hoje. hoje é o ontem que perdi, o ontem que deixei escapar e que me faz ser isso que não sou. hoje é o amanhã que nunca chega e o hoje que deixo de viver em cada palavra que destoa em (des)razão.

hoje, bastava-me. a vida toda. 
mas, ainda não é hoje...