Friday, December 23, 2011
Felicitando O Tempo...
Recolher o medo da lembrança em caixote de papelão. Transformar papelão em magia. Imergir nas águas da memória, sem medo, apenas, em alegria. A que une pessoas. E as afasta das mentiras sustentadas por fatídicos períodos. Coser a linha do amor com a cor da paixão: os dedos refazendo o tempo em tecido claro, em tempo escuro. E guardar tudo o que for a única verdade: o que de nós desconhecemos. Extrair tudo o que não for tecido claro, nem linha de amor, nem cor de paixão. Fazer cair o que não for peça rara: iluminada. Sustentar o brilho do que nos mantém, a felicidade. E transformar a dor em preciosa claridade: (sor)riso em exercício, cristal sinfônico do tempo. Recolher as mãos, se não estiverem em sintonia com a calma, ou a amizade. E neste solilóquio quase-eloquente de pensamento, fazer nascer qualquer vontade: fraternidade. Para que o ano seja de novo a mais velha sabedoria: em esperança, em tempo-contentamento.
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