Noite em tarde de silêncio. Deve haver algum barulho que não seja barulho. Alguma cançao que seja só literal-mente. Sem acessórios, sem as metáforas das nuvens sendo barcos, as minhas palavras, adoçante em tempo de dieta. Quero o doce estrondo das ondas. Lá, onde é sempre infância. Quero o mar marejando o tempo, fazendo-nos crer que amanhã será só o sol. E depois, sonho. Hoje, noite sem destino. Noite, sem manhã. Só. a noite. teus (a)braços. Minha latência. Repetências emotivas de sentimentos que seguem sem correção, feito caligrafia de moleque endiabrado.
Diabrices a parte, eu quero a manhã, porque esta noite é sem tempo. E eu gosto quando nas manhãs me perco. Quando ando sem limites à beira-mar, em busca das estrelas, que caíram n´água com a luz do dia. Noite em tarde de silenciamentos. Só que isto é uma fala. E duas e três e de quantas pessoas isso lerem...Noite em tempo: manhã.
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