nós, os dois,
em nome de tom maior, o amor...
o sol quando
encontra o céu é só silêncio de (não) desespero, silêncio surdo de alvoroço, porque
as nuvens sossegam e o tempo é infância. porque o tempo que estamos longe,
reiteramos o afeto. o tempo que nos distanciamos, em proximidade, morremos. e quando nos aproximamos, é só som de mar. som
de nuvens em ondas de ontem. som de marolas que pulamos em sonhos, esgarçando a
vida, tornando-a elástica ao potencial dos ventos e da capacidade amazônica de
transbordar vegetais, plantas, sementes e suavidade-ácida de cubiu e araçá-boi,
em terra de planagem doce, em terra de vida longa...
quando o sol
encontra o céu é só som de silêncio-menos-desespero, porque nos reencontramos
em som de tom maior, esse senhor, de nome amor...
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