Tuesday, April 30, 2013

Estou n´Uma Tarde Tranquila em que os bosques têm tons de verde além das almas desesperadas de afeto. Todo o universo é verde, exceto o fio de cabelo na rua cinza. Onde, ninguém passa. Onde, passam todos. Menos o afeto. Mãos enlaçadas em ollhares sobre o rio que atravessa a ponte, n´Uma Tarde Tranquila, de David L.Cawthotne e eu só quero terminar outro texto. Este? pode ser infinito...

Monday, April 29, 2013


Do Leste que não temo...
O cinza zomba desespero nas montanhas da paisagem diante de minhas vistas. Mas,  minhas vistas não zombam do cinza, nem das montanhas, muito menos do sol, porque sabem que deles todos dependem. Minhas vistas só existem porque há verde, cinza, sol em palidez ou polidez. Minhas vistas só zombam da falta de canção do fim do dia, porque é quando encontram a melodia certa do cinza nas pradarias e montanhas, quando o sol já sem palidez, pousa pequenino na imensidão oeste do Teu infinito... - o resto é temor em teimosia...

Saturday, April 27, 2013

Para além do tempo, a vida.
O resto é sul sem água. O resto, disseco em desgosto, desgraça abatida em vento que as águas do rio só levam e me fazem regressar à origem das origens, a foz do coração, onde a vida pulsa, para além do tempo. para além das palavras. para além do mistério do pulsar. Para além do tempo...
Noite em tarde de silêncio. Deve haver algum barulho que não seja barulho. Alguma cançao que seja só literal-mente. Sem acessórios, sem as metáforas das nuvens sendo barcos, as minhas palavras, adoçante em tempo de dieta. Quero o doce estrondo das ondas. Lá, onde é sempre infância. Quero o mar marejando o tempo, fazendo-nos crer que amanhã será só o sol. E depois, sonho. Hoje, noite sem destino. Noite, sem manhã. Só. a noite. teus (a)braços. Minha latência. Repetências emotivas de sentimentos que seguem sem correção, feito caligrafia de moleque endiabrado. Diabrices a parte, eu quero a manhã, porque esta noite é sem tempo. E eu gosto quando nas manhãs me perco. Quando ando sem limites à beira-mar, em busca das estrelas, que caíram n´água com a luz do dia. Noite em tarde de silenciamentos. Só que isto é uma fala. E duas e três e de quantas pessoas isso lerem...Noite em tempo: manhã.