Para quando todas as auroras se desfizerem em primaveras-tortas, para quando todos os outonos jamais tiverem qualquer possibilidade de verão, verse o pranto em riso, acenda todas as velas na chuva, caminhe descalça/o em terreno baldio e cheio de ervas, abrace os nós com que o Universo te presenteia, corra nu(a) em pleno frio do sul no mês de julho, descasque todas as batatas ao som da fúria de um hard rock, elabore o tempo do silêncio que perdeste. Sentirás que nada te falta, a não ser o teu próprio eu de quem te distanciaste. Olha a tua volta, (des)regula os passos, transpira o que já deixaste de ser há muito, isso do aqui e do ontem. Do agora e adiante. Hoje, sem remorsos...
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